quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Após tomar calmante e cerveja, filho de embaixador bate o carro no DF

Acidente com paraguaio ocorreu nas proximidades do Senado Federal.
Ele não foi preso por dirigir bêbado, já que tem imunidade diplomática.


Um acidente de trânsito na tarde desta terça-feira envolveu o filho do embaixador paraguaio no Brasil. O motorista, de 19 anos, bateu em dois veículos nas proximidades da gráfica do Senado Federal. Ele estava sem carteira de motorista e confirmou ter tomado uma lata de cerveja antes de dirigir. Segundo a Polícia Militar, como o acidente não teve vítimas, os veículos foram retirados do local e o jovem, liberado.

De acordo com a assessoria da embaixada do Paraguai, o jovem teria saído da faculdade e passado em um curso de ioga, onde teria tomado um calmante. O medicamento teria deixado o rapaz alterado. Após o efeito, ele também teria tomado cerveja. A embaixada não soube dizer qual a quantidade, mas o rapaz admitiu que havia tomado uma lata.

Ainda segundo a assessoria da embaixada, o embaixador Luiz Gonzáles Arias assumiu toda a responsabilidade do acidente e conversou com as partes envolvidas. Segundo o órgão, os veículos já foram levados para a oficina e seguro da embaixada irá cobrir todos os danos.

Imunidade

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores (MRE), pela Convenção de Viena, assinada por vários países -entre eles o Brasil e o Paraguai-, os diplomatas e seus dependentes diretos têm imunidade plena, não podendo ser multados ou processados.

Segundo o MRE, na última sexta-feira (10), o ministério enviou um ofício ao Batalhão do Rio Branco, informando que, nos casos que envolvam direção e embriaguez, a chave do veículo deve ser recolhida até que um responsável em estado sóbrio leve o carro.


Assista a matéria no G1

Claro, as regras do Brasil valem apenas para os Brasileiros, pois se fosse um brasileiro teria de pagar multa, seria preso, e ainda por cima perderia a carteira de habilitação.

Da série: "Cadeia é para os 3 P's: Preto, Pobre e Puta".

Graças a imunidade diplomatica ele só recebeu uma "advertencia verbal"... Esqueceu a carteira de motorista e estava dirigindo sem ela, mas não esqueceu as credenciais que lhe davam o benefício da imunidade diplomática...

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