quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Assembléia dos Correios termina em tumulto na Praça da Sé

(leia-se, piquete dos sindicalistas dos correios, filiados ao PSTU acaba em baderna)


Trabalhadores de corrente de oposição cercaram carro de som.Polícia Militar precisou interferir e jogou gás de pimenta em grevistas.
A assembléia dos funcionários dos Correios terminou em tumulto no início da noite desta quarta-feira (19) na Praça da Sé, no Centro de São Paulo. A confusão ocorreu entre a diretoria do sindicato e uma corrente de oposição. A Polícia Militar precisou interferir e jogou gás de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo nos trabalhadores.
Os funcionários discutiam a continuidade da greve da categoria, que teve início na quinta-feira (13). Os trabalhadores decidiram seguir com a paralisação, mas uma corrente de oposição sugeriu que fosse votada uma nova proposta para ser apresentada à direção dos Correios.
A diretoria do sindicato defende um reajuste salarial de 47,7%, mais reposição da inflação de 3,74%, além de um aumento linear de R$ 200 e a manutenção de benefícios. A corrente de oposição queria propor um aumento de 15%, R$ 150 de aumento real e R$ 500 de abono.
Os diretores tentaram encerrar a assembléia e começou a confusão. Os integrantes da oposição cercaram o carro de som e jogaram objetos, como pedras e sacos de lixo. O vidro do veículo foi quebrado. A Polícia Militar precisou interferir e jogou gás de pimenta para tentar conter o tumulto.
O secretário-geral do sindicato, Ricardo Adriani Souza, passou mal durante a confusão por causa do gás de pimenta e precisou ser levado a um pronto-socorro da região. O diretor-jurídico do sindicato, Guilherme Simão, disse ter sido agredido durante o tumulto. “Eu não vi quem foi. Devem ter me confundido com outra pessoa. Quem tem que tomar providências é a polícia”, disse Simão.
“No movimento não há um racha. A grande maioria é de pessoas ordeiras. O que aconteceu aqui é que uma minoria, que teve uma decisão jurídica favorável recentemente, queria fazer valer esta decisão em uma assembléia de greve”, disse. Segundo Simão, os opositores conseguiram anular, em primeira instância, a eleição ocorrida no sindicato em abril.
Se ferraram.... se estivessem trabalhando, para entregar minha câmera, isso não teria acontecido....

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